Sigmund Freud, um dos mais polémicos e conhecidos nomes da Psicologia mundial, nasceu no dia 6 de Maio de 1856, em Freiberg ( Morávia, hoje Pribor, na República Checa).
Filho de um comerciante de lã – Jacob Freud – e da terceira mulher deste – Amalie Nathanson. O seu pai professava a religião judaica e era originário da Galiza, era uma pessoa autoritária, ao passo que a mãe tinha uma boa relação com os filhos.
Aluno brilhante, iniciou os seus estudos no ensino de grau médio um ano antes da idade normal, tendo concluído os seus estudos com distinção, com 17 anos de idade.
A família passou a residir em Viena de Áustria em 1860. Em 1873 Freud ingressou na Universidade de Viena, tendo-se formado em Medicina em 1881, especializando-se em neurologia.
Durante um período de um ano, entre 1885 e 1886, Freud esteve em Paris, onde estudou no Hospital de Salpêtrière, com o Professor Jean Charcot, tendo tomado contacto com o estudo da histeria.
Casou-se com Martha Bernays em 1886, e deste casamento nasceram seis filhos: Mathilde (1887), Jean-Martin (1889), Olivier (1891), Ernst 1892), Sophie (1893)e Anna (1895). Cabe assinalar que a sua filha mais nova – Anna Freud – viria também a destacar-se na área científica da Psicologia, especialmente devido ao seu trabalho com crianças.
Ao longo de toda a sua vida Freud foi vivenciando problemas de ordem financeira, neste aspecto, convém referir que Josef Breuer , seu colega na Faculdade de Medicina, chegou a prestar-lhe auxílio financeiro.
Durante as discussões de alguns casos clínicos com o colega Josef Breuer, acabaram por surgir as ideias que deram origem à corrente psicanalítica.
As discordâncias de Breuer em relação a algumas das ideias explanadas por Freud, designadamente, não aceitando o entendimento de que as perturbações eram de origem sexual, levaram a uma ruptura de relações entre ambos. Todavia, em 1895, chegaram a publicar juntos o livro “ Studies on hysteria”.
A dado momento da sua vida, Sigmund Freud iniciou um processo de análise e interpretação dos próprios sonhos, com o intuito de identificar as suas próprias neuroses.
Assim, em 1900, publica aquela que é considerada uma das suas obras mais importantes, o livro “The interpretation of Dreams”.
Em 1901 foi publicado o livro “ The Psycholopathology of everyday life”, onde deu a noção de “acto falhado”.
No ano de 1905 publica “The essays on the theory of sexuality”.
Em 1909, Sigmund Freud e o seu discipulo Carl Jung foram convidados a discursar durante as comemorações do vigésimo aniversário da Universidade Clark, no Estado de Massachusets, nos Estados Unidos da América.
Tendo sido diagnosticado a Freud um cancro no maxilar, em 1923, acabou por ser sujeito, de ai em diante, a várias cirurgias, sendo igualmente sujeito a radioterapia.
Durante a II Grande Guerra Mundial, em 1938, com a intervenção do Governo Norte-Americano, o regime Nazi acaba por autorizar a saída de Freud do Pais.
Falece em Londres, em 1939, aos 83 anos de idade, tendo saído derrotado da luta contra o cancro no maxilar que o vinha afectando desde 1923.
Todavia, a obra de Freud, sempre rodeada de polémica, como o próprio autor, continua a ser diariamente estudada em todo o mundo, sendo também alvo de críticas, que ainda assim, acabam por contribuir para a sua divulgação.
A verdade é que Freud, goste-se ou não, e admire-se ou não o homem é a sua obra, é uma figura incontornável da ciência em geral e da área da Psicologia em particular.
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